Há Muito A Fazer

Texto: Mateus 9:35-39

Os capítulos 8 e 9 de Mateus, relatam parte do ministério público de Jesus. Percebemos como a região onde Ele atuou foi impactada pelo Poder do Evangelho: Leprosos foram limpos, cegos viram, mudos falaram, mortos ressuscitaram, uma simples palavra liberou a cura a distância, uma mulher teve sua hemorragia estancada, a tempestade foi acalmada, demônios foram expulsos, loucos voltaram a razão, a esperança foi renovada na vida de muitos, paralelo a isto os religiosos se levantaram e havia oposição. Mas e Jesus o que está chamando a sua atenção? Qual a sua reação? Se pudermos captar o coração Dele em meio a esse tempo, iremos compreender o seu desejo a nosso respeito como seus ministros em nossos dias.

1. O primeiro detalhe que podemos extrair desse contexto é que primeiramente Jesus estava comprometido com o Evangelho do Reino (Mt. 8.1, 9.35). Essa jornada só inicia depois da anunciação dos princípios e valores do Reino de Deus. Jesus não estava se valendo do Poder do Reino para se tornar famoso, seu objetivo era a expansão do Reino por entender que a mensagem do Evangelho era o que liberava o poder transformador sobre a vida das pessoas.

2. Jesus demonstra seu coração ao prestar atenção nas necessidades das pessoas (Mt. 9.36). O que movia Jesus era compaixão, amor pelas pessoas. Ele percebeu que elas estavam abandonadas, sem liderança, sem pastores. Meus irmãos, essa é a mesma realidade de nossos dias, milhões de vidas vagueando de um lado a outro, sem propósito, sem futuro, sem esperança. Será que iremos nos mover em compaixão como Ele?

3. Jesus percebe a oportunidade para a anunciação do Evangelho do Reino, mas esbarra na limitação da mão-de-obra (Mt. 9.37-38). As necessidades preparam as pessoas para ouvir e receber o Evangelho, sim, na enfermidade, na pobreza, na fome, no luto, nos dramas familiares, no desemprego, as pessoas se tornam mais vulneráveis para receber a mensagem do Evangelho, mas quem vai se levantar e dizer: pode me usar em meio aos caos?

4. Jesus ensina que a oração para que o Pai levante trabalhadores para a colheita é fundamental num tempo como esse. O Pai tem propósitos para as pessoas, Ele revela esses propósitos e os cumpre na vida de seus servos. Tal como levantou Isaías (6.8), Jeremias (1.5-8), Gideão (6.14). Tal como a unção libertadora estava sobre Jesus (Lucas 4.14-22), assim o Pai está te escolhendo para ser um canal pelo qual o Evangelho, e o Seu poder irá fluir e alcançar nossa geração.

Conclusão: Será que podemos ter as mesmas percepções de Jesus? Será que podemos ouvir o clamor da multidões e sentir compaixão? Quem irá responder: sim, eis-me aqui?

Pr. Joel Santos

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